A
Expansão Marítima
A Expansão Marítima Europeia deu
início ao processo da Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI
e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na história, o mundo
seria totalmente interligado. Somente então é possível falar-se em uma história
em escala mundial. A Revolução Comercial, graças à acumulação primitiva de
Capital que propiciou, preparou o começo da Revolução Industrial a partir da
segunda metade do século XVIII. Apenas os Estados efetivamente centralizados
tinham condições de levar adiante tal empreendimento, dada à necessidade de um
grande investimento e principalmente de uma figura que atuasse como coordenador
– no caso, o Rei. Além de formar um acúmulo prévio de capitais, pela cobrança
direta de impostos, o rei disciplinava os investimentos da burguesia,
canalizando-os para esse grande empreendimento de caráter estatal, ou seja, do
Estado, que se tornou um instrumento de riqueza e poder para as monarquias
absolutas.
FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO
- Centralização Política: Estado Centralizado reuniu riquezas para financiar a navegação;
- O Renascimento: Permitiu o surgimento de novas ideias e uma evolução técnica;
- Objetivo da Elite da Europa Ocidental em romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as mercadorias orientais;
- A busca de terras e novas minas (ouro e prata) com o objetivo de superar a crise do século XIV;
- Expandir a fé;
OBJETIVOS DA EXPANSÃO
- Metais;
- Mercados;
- Especiarias (Noz Moscada, Cravo...)
- Terras;
- Fiéis;
PIONEIRISMO PORTUGUÊS
- Precoce centralização Política;
- Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres) *
- Participação da Rota de Comércio que ligava o mediterrâneo ao norte da Europa;
- Capital (financiamento de Flandres);
- Posição Geográfica Favorável;
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